…não oferecerei ao Senhor, meu Deus, holocaustos que me não custem nada. II Sam 24:22-24
Deus havia instruído a Davi que subisse à eira de Araúna e oferecesse um sacrifício ao Senhor, a fim de cessar o juízo, razão de seu pecado. Araúna lhe ofereceu que tomasse livremente o que desejasse. Davi recusou a oferta porque entendeu que os sacrifícios que não custam nada, não são válidos para a vida espiritual. Este princípio possui especial importância porque, com frequência, damos aquilo que não nos custa, mas sim, o que nos sobra.
O que sobra, todavia, não dói, justamente porque não o necessitamos. Mas, por que é importante que a oferta tenha uma cota de sacrifício pessoal? A resposta a essa pergunta está ligada à mesma essência do reino de Deus, ou seja, o preço para resolver a situação pecaminosa do homem foi a morte de Cristo Jesus. Foi um preço muito elevado porque as dimensões do problema eram de gravidade absoluta.
Quem avalia com leviandade a questão do pecado está condenado a seguir atormentado e atado por seus devastadores efeitos na vida. Somente quando estamos dispostos a acompanhar o sacrifício de Jesus com uma devoção que exige a negação de nós mesmos, veremos um fruto genuíno em nossa vida espiritual. Davi entendia essa realidade e, por isso, ofertou com sacrifício.
Extraído – Cada Dia